sábado, 21 de fevereiro de 2015

Para um sábado a noite?

Arqueologia Bethânica!!!!!


"Vizinho do 57", composição de René Bittencourt lançada por Emilinha Borba, a Favorita da Marinha, em 1950 e resgatada por Bethânia quase trinta anos depois, no show "Álibi", 1979.
 
 
 
 
VIZINHO DO 57
 
Na minha rua no 59
Eu vivia alegre sem pensar na vida
O meu vizinho do 57
Debruçou no muro e me chamou querida
E deu-me um galho de uma trepadeira
E também de uma roseira
Pra plantar no meu jardim
Depois pegando em minha mão nervosa
Juntou ao coração e jurou gostar de mim
A trepadeira que eu plantei cresceu
Tomou conta da varanda
E eu também que não pensava em nada
Só pensando em meu vizinho
Carreguei-me de amores.
 
Mas veio um dia pro 55
Uma jovem chique um abismo em flor
E o meu vizinho do 57
Foi falar com ela e jurou-lhe amor
E deu-lhe o galho de uma trepadeira
E também de uma roseira
Pra plantar no seu jardim
E eu chorando no 59
Compreendi que o meu vizinho
Não gostava mais de mim.
 
A trepadeira que eu plantei murchou
Morreu desiludida
Com a ilusão de quem promete
E também senti morrer no peito
O amor do meu vizinho do 57.
 
 
 
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