sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Um papo com Jaime Alem

Jaime Alem lança primeiro disco solo de sua carreira, “Dez Cordas do Brasil”, em show dia 18 de agosto no Teatro Oi Casa Grande(RJ), com participações de Maria Bethânia, Marcelo Costa e Nair de Cândia. CD marca a estreia do selo “Repique Brasil”.

Tivemos o prazer de fazer uma pequena entrevista com o Maestro:

Como o violão ‘caiu’ em suas mãos?

Aos 11 anos de idade. Meu pai se separou de minha mãe e eu não falava com ele, daí, prá compensar, eu pedi um violão de presente, que chegou pelo trem em Jacareí. Só que, dizem que foi meu tio quem comprou o violão...rs


“Dez cordas” é seu primeiro cd solo?

Com certeza. Nunca me considerei um solista e me especializei na escrita. Desde os arranjos vocais, no inicio como profissional aos treze anos, `as bases e metais por volta dos 15. Aprendi a escrever com os mais velhos e um pouco de teimosia, sozinho com um livro de teoria, não me lembro o nome.


Alguma participação especial no cd?

Só se for de algum espírito de violeiro, porque “baixou” um lá no meu estúdio rsrs.


Como será o show? Participações confirmadas?

Maria Bethânia, Nair Cândia e Marcelo Costa são as participações especiais.
No show não há banda, todos são músicos convidados:Marcio Malard, Carlinhos 7 cordas, Jorjão Carvalho,Reginaldo Vargas.



Qual a diferença entre ocupar as laterais do palco, e o centro do refletor?

Quase nenhuma, o frio na barriga é igual, a diferença está na solidão naquele momento do solo. Aí é preciso uma concentração maior.


Como é trabalhar com Tomás? Ele tb é músico?

Tomás é o filhão querido. Ele é músico, mas direciona a carreira para composição de trilhas para cinema, estuda as tecnologias indispensáveis para alcançar seu objetivo. Daí ter atuado como técnico. Deve ter sido chato para ele ficar ali enquanto eu começava do zero, num processo demorado.


Como maestro, algum preconceito musical?

Antes de receber esta ”alcunha” de maestro eu toquei de tudo que se possa imaginar. Preconceito musical? Acho que não. Tem o gosto pessoal, que é outra coisa.

O que há ainda por ser conquistado?

Acho que tudo, a música tem que conquistar para não ser vilipendiada, seduzir novas platéias. Temos que provar a cada dia que a melhor coisa é fazer boa música, eu digo, com harmonia, ritmo, com ou sem letra, mas rica dos conhecimentos que a história nos proporciona.
Na verdade a história acaba fazendo justiça, com o passar dos anos grandes obras são lembradas, pode haver um hiato, um esquecimento temporário, mas a sede de substancia cultural obriga a humanidade a resgatar aquilo que nos alimenta o espírito. O resto é lixo mesmo.



Maestro, em nome de todo povo da Re(Verso), muito obrigado!

3 comentários:

Anônimo disse...

Este maestro é um fofo. Mas não gostei de saber que vem mais viola nos CDs da Rainha.
Se a diva não retornar rapidinho pro asfalto vou devolver minha carteirinha do fã clube impedernido.
E ela vai sentir muita falta......

Anônimo disse...

Acho que dona Maria quer tomar o lugar de Inezita Barroso.

Será??????

ella disse...

02.05, morri de rir....e a outra ainda está na ativa, ai-jesus!!!

O bacana deste blog é que, embora asceclas da RAINHA, os devotos têm senso de humor e savoir-faire.(como ela própria, diga-se)

Nossa Maria é a mais profícua artista de música em atividade no país. Deve ser muita moqueca de maturi.

SARAVÁ!!!